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domingo, 7 de março de 2021
Sal, o perigo branco.
O consumo de sal no Brasil é considerado abusivo e perigoso. O consumo per capta chega a doze gramas diários,um absurdo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o consumo individual não deve exceder dois gramas diários.
Entre as consequências do consumo excessivo de sal, estão a retenção de líquido, aumento do volume de sangue nas artérias e elevação da pressão arterial. A alimentação moderna tornas-se mais letal por agir em ambiente de ignorância coletiva. Poucas pessoas têm noção dos riscos ligados a dieta atual,e cometem suicídio lento, garfada após garfada.
Sal refinado.
Também chamado de sal de cozinha,este produto passa por um processo de industrialização que,em seu início,já lhe retira cerca de 80 elementos importantes,deixando-o reduzido ao cloreto de sódio concentrado. Na etapa seguinte,sua umidade natural vai sendo eliminada com a adição de produtos químicos, e o cloreto de sódio tende a se tornar líquido. Depois disso são adicionados os estabilizantes e o iodeto de potássio,pois o refinamento elimina as microalgas que fixam o iodo natural do sal marinho,exigindo sua substituição por um produto artificial. Ao fim desse processo,o sal refinado tansforma-se num ingrediente prejudicial à saúde: seu excesso na dieta favorece a retenção de líquidos,comprometendo o funcionamento dos rins,do coração e da circulação,além de acentuar os inchaços e a síndrome pré-menstrual; os antiumectantes que recebe podem ser responsáveis pelo aparecimento dos cálculos renais ou biliares;o iodeto altera a função da tireóide, levando a formação de nódulos tireoidianos.
A alternativa ideal para esse elemento indispensável à nossa alimentação é o uso moderado do sal marinho,que não tem elevada concentração em sódio do sal refinado e reconstitui,remineraliza e tonifca o organismo, fortalecendo as taxas normais de iodo natural.
FONTE:
Medicina Alternativa: Carlos Nascimento Spethmann
Medicina Natural Dr. Marcio Bontempo.
quinta-feira, 4 de março de 2021
Imunidade e Alimentação
Por: Maísa Mota Antunes, Ariane Barros Diniz e Gustavo Menezes (Center for Gastrointestinal Biology, Instituto de Ciências Biológicas, UFMG)
“Que teu alimento seja teu remédio e que teu remédio seja teu alimento”. Essa frase foi dita por Hipócrates (460 - 377 a. C.), o "pai da medicina" e reflete muito bem o importante papel da nossa alimentação como um dos mais relevantes fatores promotores de saúde.
Desde a antiguidade já se percebia – sem muitas bases experimentais naquela época – que a nutrição é um fator preponderante na manutenção do estado de saúde e bem estar do indivíduo. Mas qual a relação entre nutrição e saúde? Por que a alimentação balanceada e correta traz muito mais benefícios que somente um corpo magro e bonito? Para entender isso, precisamos falar sobre o que é “estar saudável” e as estratégias que nosso organismo usa para “manter o estado de saúde”. O estado de saúde é especialmente coordenado, dentre outros, pelo funcionamento adequado do sistema imune do indivíduo. O sistema imune é complexo, distribuído por todo o corpo e altamente ativo.
Dessa forma, para que as diversas células do sistema imunológico funcionem de maneira adequada, é necessário que nutrientes apropriados (como glicose, aminoácidos e ácidos graxos) sejam ingeridos na quantidade e qualidade corretas pelo indivíduo. É fácil então imaginar que a má alimentação pode perturbar o equilíbrio corpóreo, demandando “atitudes” do sistema imune que visem o restabelecimento da saúde. Chamamos essas “atitudes” de resposta inflamatória, e embora muitas vezes a inflamação seja importante para a defesa do indivíduo, há frequentemente um dano tecidual associado à inflamação, especialmente se ela ocorre por longos períodos – como acontece no caso da obesidade e sobrepeso. Assim, ambos os extremos da dieta – como a desnutrição e o alto consumo de gorduras – podem provocar alterações da função imunológica e danos graves aos pacientes.
Entende-se por nutrição todos os processos envolvidos desde a ingestão dos alimentos, até sua absorção e aproveitamento dos nutrientes pelo organismo. Mas para serem aproveitados, esses alimentos precisam ser antes metabolizados. As funções metabólicas do indivíduo são realizadas principalmente pelo fígado. Dentro deste órgão moram milhares de hepatócitos, células que ocupam 80% do fígado. Junto com essas células metabólicas está ainda no fígado uma das maiores populações imunes do organismo, formada principalmente por macrófagos (chamados de “células de Kupffer”), células dendríticas e linfócitos. Essas células atuam como sentinelas constantes, eliminando produtos e microrganismos infecciosos provenientes da microbiota intestinal, e também substâncias tóxicas que ingerimos, como medicamentos, drogas e álcool.
Como tudo que alimentamos passa primeiro pelo fígado antes de chegar em qualquer parte do corpo, um desequilíbrio nutricional afetará profundamente as funções imunológicas e metabólicas do indivíduo. Isso explica porque tantos pacientes no mundo sofrem (e morrem) de doenças hepáticas.
Fica mais claro agora que existe um campo de estudo enorme quando associamos dieta e imunologia. A essa interação entre processos imunológicos e metabólicos deu-se o nome Imunometabolismo. Ou seja, imunometabolismo é a fusão de duas áreas historicamente distintas: imunologia e metabolismo. O conceito de imunometabolismo surgiu a partir da epidemia de obesidade que atingiu a sociedade moderna. Hoje é muito claro que a obesidade é uma doença em que componentes imunes e metabólicos estão correlacionados e convergem para um cenário de agravamento da doença. No entanto, grandes alterações do sistema imune induzidas pela alimentação são observadas mesmo na ausência da obesidade.
A conta do desbalanço é paga pelo sistema imune
O consumo de uma dieta desequilibrada pode gerar impactos em todo o organismo. O consumo excessivo de carboidratos refinados e gorduras, por exemplo, pode levar ao aumento de tecido adiposo e acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática). Esse aumento de gordura corporal e hepática, por sua vez, pode causar alterações nas células imunes residentes desses tecidos favorecendo o desenvolvimento de doenças como resistência a insulina e difunção hepáticas.
Estudos recentes têm demonstrado que um dos principais responsáveis pela progressão dessas doenças são as células do sistema imune, especialmente macrófagos. O prejuízo ao organismo ocorre quando um órgão tem alterações significativas na sua população imune normal, fazendo com que essas células diminuam ou aumentem em número, podendo ainda não exercer suas funções corretamente. E isso pode ser especialmente observado no fígado.
Quando nós submetemos animais de experimentação a dietas ricas em gordura, observamos um aumento da população hepática de neutrófilos (a valores bem similares nos encontrados em doenças hepáticas graves), com concomitante redução da população de macrófagos (queda de quase metade da população normal). Os macrófagos têm uma grande capacidade de remover as bactérias do sangue, o que é essencial em situações em que a barreira intestinal é prejudicada (como na obesidade, por exemplo). Assim, demonstramos que a redução ou disfunção dessas células em decorrência de dieta inadequada aumenta a susceptibilidade de indivíduos a infecções bacterianas. Mas isso não acomete apenas adultos submetidos a dietas desequilibradas. Já nos primeiros dias de vida, a alimentação de um recém nascido via leite materno exerce grande influência sobre o status imunológico e metabólico.
Trabalhos recentes do nosso grupo também revelaram que ao desmamar animais recém nascidos precocemente – situação cada vez mais comum na sociedade moderna – há uma enorme alteração do sistema imunometabólico hepático. Essas alterações gênicas foram mantidas até a fase adulta do animal, e agora estamos investigando como essas mudanças podem predispor o indivíduo a infecções mais graves e recorrentes. Os resultados desses trabalhos podem nos ajudar a buscar alternativas alimentares mais eficazes para recém nascidos que por ventura não tenham acesso ao leite materno.
Hipócrates ficaria extremamente feliz se estivesse aqui para ver o quão certo ele estava e como sua visão integrativa de nutrição e saúde foi assertiva. Nunca se discutiu tanto sobre os benefícios de uma dieta balanceada, e a quantidade de artigos focados em nutrição e imunologia é cada vez maior. Na contramão do conhecimento científico está o bombardeio diário de “fake news” e comentários pseudo-científicos de blogueiros nas redes sociais, reforçando a necessidade de se discutir com embasamento científico rigoroso os importantes avanços no nosso entendimento sobre imunometabolismo.
Referências:
MATHIS & SHOELSON. Immunometabolism: an emerging frontier. Nat Rev Immunol. 2011. February; 11(2): 81.
NAKAGAKI & MAFRA et al. Immune and metabolic shifts during neonatal development reprogram liver identity and function. Journal of Hepatology. 2018 vol. 69 j 1294–1307
FONTE: Sociedade Brasileira de Imunologia.
sábado, 6 de novembro de 2010
UM BRINDE AO ALHO
Imagem fonte:Interiorline
A cada dia que passa estudos comprovam os benefícios à saúde do homem proveniente do consumo do alho que são reconhecidos há milhares de anos e comprovados através de pesquisas. O alho pertence a família das liláceas, da qual também fazem parte a cebola a cebolinha, o alho-poró e a cebola de cheiro. Existem cerca de 88 espécies de alho em todo o mundo. O bulbo do alho intacto contém poucos componentes ativos, mas o corte ou trituração de bulbo desencadeia a formação de uma série de componentes que participam de complexas reações químicas no nosso organismo.
Um dos compostos mais importantes do alho é o aminoácido, que se fixa em substancias como chumbo e mercúrio, expulsando-os do organismo. Outro aminoácido abundante no alho é a arginina, que estimula a secreção do hormônio do crescimento, fortalece o sistema imunológico e ajuda a remover a amônia, subproduto tóxico do metabolismo das proteínas. Atualmente a alicina é o composto ativo do alho mais estudado, pois ele é poderoso agente antibacteriano, formado a partir do aminoácido aliina. Quando o alho é cortado ou triturado a aliina é transformada em alicina.
Em 1958, o microbiologista francês Louis Pasteur descobriu os poderes bactericidas do alho. Neste mesmo ano, o alemão P.W.Semmler isolou do alho duas substancias capazes de prevenir as doenças cardíacas. Mais tarde foi descoberto que o alho possui atividades antivirais, antibactericidas e antifúngicas. Componentes ativos do alho também impedem que o colesterol se fixe nas paredes dos vasos sanguíneos, diminuindo as chances de bloqueio da circulação do sangue. Outros estudos também mostraram que o alho pode ter propriedades que combatem as células cancerígenas, tornando um ótimo anticancerígeno. Alguns destes princípios são inibidores de nitrosaminas substâncias tóxicas associadas ao câncer de estômago.
Para se ter o efeito esperado recomenda-se o consumo de 20g diárias de alho cru. O exagero no consumo pode causar distúrbios gastrointestinais, entre outros problemas para o organismo. Como os princípios ativos do alho são muito sensíveis ao calor, recomenda-se consumi-lo à temperatura ambiente, cru e na forma de sucos ou de óleos em cápsulas. O alho deve ser cortado em pedaços pequenos e acrescentados à comida.
Fonte: GUIA GRATIS BRASIL
domingo, 28 de março de 2010
Saúde
A receita é desintoxicar
Exageros à mesa são quase inevitáveis em algumas situações...
Querendo ou não estamos sempre envolvidos num chopinho de happy hour, numa festinha de aniversário, num churrasco de final de semana.
Isso significa que comeremos, beberemos e desregularemos o relógio biológico. Mudanças que, na melhor das hipóteses, produzem mal-estar de níveis leves, moderados ou graves.
Já que os exageros à mesa são quase inevitáveis, pegue leve nos dias seguintes para atenuar os efeitos maléficos da comilança e dos drinques a mais. A receita é desintoxicar. Os nutricionistas recomendam também abusar dos líquidos. Além de bastante água, chás de salsaparrilha, macela, erva-picão e erva-cidreira são excelentes desintoxicantes.
Para amenizar o mal-estar, carboidratos complexos, como o dos pães integrais, para repor a energia, também são indicados. O chá de boldo (sem açúcar) melhora o enjôo. Só tem um inconveniente: é amargo. Nada mais justo para o organismo que ficou prejudicado. Recomenda-se ainda aquele comprimidinho antes e depois de umas e outras. Eles combatem a dor de cabeça e o enjôo.
Equipe Bem Star
Fonte:Revista Bem Star
Feng Shui em casa
Ter um bom emprego, um negócio que vai bem e ganhar na loteria ou no bingo é um bom sinal de que sua vida está próspera.
Mas, você sabia que a casa, o local onde passamos mais de 1/3 de nossas vidas, influencia e muito na prosperidade?
A técnica chinesa de harmonização e equilíbrio de ambientes, Feng shui, estuda e procura ativar as áreas e energias de prosperidade que circulam e existem em nossas casa.
Reunimos abaixo uma série de dicas práticas para você deixar sua casa mais próspera e você mais rico.
1)" A PROSPERIDADE BATE À PORTA "
Para que a ela, a prosperidade, entre totalmente em sua vida, alguns cuidados são necessários:
- A casa deve ter uma numeração de fácil identificação, se não a sorte não vai te achar.
- A porta deve abrir com facilidade e totalmente. Nada de portas emperradas ou com móveis atrás que impedem a abertura total.
- Ponha um sino de vento de metal atrás da porta. O sino atrai boas energias.
2)" A ABUNDÂNCIA BANHA SUA CASA ".
Para o Feng Shui, toda a casa deve ter um rio calmo e sereno passando diante da porta. O rio irá trazer, para a casa e seus moradores, saúde, prosperidade e alimentos, levando embora as más energias. Hoje em dia, nem sempre conseguimos ter um rio em nossas portas. Mas, podemos colocar objetos e quadros que lembrem água. Você pode colocar, pelo lado de dentro da casa, próximo a porta de entrada, uma fonte de água ligada, um aquário com peixes, uma gravura ou quadro com um rio, mar e barcos, uma foto de um local que tenha cachoeira ou motivos naúticos. Tudo para atrair prosperidade.
3)" O FOGO DA PROSPERIDADE "
Você sabia que o fogão é considerado o caixa forte ou cofre da casa. Seu elemento é o fogo. É nele que preparamos os alimentos que irão nos dar sustetanção e energia no dia-a-dia. Anote alguns cuidados que você deverá ter com o fogão:
- Sempre limpo e impecável;
- Todas as bocas e o fogão funcionando bem;
- Nada de lixo perto dele, é anti-próspero.
4)" CUIDADO COM ENTULHO E LIXO "
Muitos cuidados para não ficar acumulando e guardando objetos, pápeis, roupas e lembranças que não tem mais utilidade e uso. Estes "entulhos " provocam a energia estagnada, o que atrapalha a prosperidade da casa. Faça uma avaliação e limpeza geral. Abra espaço em sua casa e vida. Não esqueça de colocar o lixo para fora também.
5)" MUITO VERDE NA CASA "
Abuse de plantas. Elas trazem boas energias. Coloque muitas flores amarelas e vermelhas, pois atraem prosperidade e abundância. Arranjo de girassol também é muito usado para atrair riqueza.
6)" MESA DE JANTAR "
A mesa de jantar, da sala ou da cozinha, é o local onde as pessaos se reúnem para as refeições e para conversar. O Feng Shui a considera um local também de prosperidade. Coloque sobre a mesa um belo arranjo de flores ou uma fruteira cheia de frutas. Se houver espaço, coloque na parede um espelho para refletir a mesa de jantar e dobrar a prosperidade.
7)" LADRÃO DA ABUNDÂNCIA "
Muito cuidado com os banheiros, são ladrões de abundância. Mantenha sempre a porta do banheiro fechada e a tampa da privada baixa. Já irá ajudar bastante.
Escrito por Vera Caballero & Franco Cuizzetti
Consultores e Profº de Feng Shui, Bioenergias, Yoga e Oráculos.
Visões que curam
Ver para curar
A visualização de cenas confortantes e prazerosas acalma, ajuda a introspeção e alivia males do corpo, segundo diversas técnicas médicas, terapêuticas e práticas espirituais. Aprenda a usar sua mente para relaxar.
Pense que está em um lugar bonito – uma praia ou uma cachoeira. Sinta o sol batendo na pele, as gotas de água fresca respingando pelo corpo. Vá se concentrando cada vez mais na cena, em cores, sons, cheiros. Assim, você está fazendo uma visualização, espécie de meditação que tem o poder de frear os turbilhões de pensamentos, criando um efeito que tranqüiliza e trata os problemas físicos e emocionais.
Um dos pioneiros a pesquisar e aplicar as imagens para a cura foi o psiquiatra americano Gerard Epstein, que há mais de 15 anos focaliza seu trabalho na força das imagens mentais e escreveu um livro fundamental sobre o assunto (Imagens que Curam, ed. Livro Pleno). Nele, descreve técnicas de visualização específicas para diversos males físicos, de fraturas a doenças respiratórias, de insegurança a insônia. Epstein frisa que produzir imagens mentais é um processo natural no ser humano. Fazemos isso o tempo todo, só que de forma agitada, desordenada, caótica. Porém, quando a mente é estimulada a ser organizada e positiva, o efeito é imediato.
A psiquiatra e hipnoterapeuta Sofia Bauer, de Belo Horizonte, diretora do Centro de Estudos de Hipnoterapia e presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose, usa a visualização como coadjuvante em seus tratamentos de depressão e síndrome do pânico. “Convido meus pacientes, por exemplo, a relembrar momentos de bem-estar vividos na infância, a imaginar paisagens ou luzes que entram pela cabeça e se espalham pelo corpo. Quanto mais detalhada a cena, mais rica em cores, cheiros e sensações, mais potente seu efeito curativo”, conta.
Comprovação científica
E isso não é mágica, mas uma forma de ativar o cérebro. “Substâncias produzidas pelo sistema nervoso, os neurotransmissores, influenciam as sensações de bem-estar e estresse e agem como mensageiras da mente para todo o corpo, inclusive para os leucócitos, células que defendem o organismo das doenças. Daí a importância para a saúde de criar sempre imagens favoráveis”, afirma o dermatologista Roberto Azambuja, de Brasília, coordenador do departamento de dermatologia integrativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Essa especialidade leva em consideração a influência dos aspectos emocionais, psicossociais e espirituais sobre o aparecimento das doenças.
Graças à técnica, o contato comercial Alexandre Morgado Rosa, 34 anos, de São Paulo, conseguiu combater o excesso de ansiedade, que antes causava nele a sensação de pânico. “Todos os dias, sento bem relaxado e durante alguns minutos me concentro em cenas tranqüilas. Atualmente, minha visualização preferida é a de estar voando sobre as nuvens, em um céu azul”, descreve. “É incrível como saio leve e muito mais preparado para enfrentar o dia de trabalho.”
As religiões costumam propor visualizações com símbolos de culto, para despertar em nós a devoção e os sentimentos mais elevados. No cristianismo são velas ou a imagem de Jesus. “No budismo, sílabas de mantras (sons sagrados), representações de Buda ou lótus”, diz a psicóloga Paula Rozin, diretora do Instituto Nyingma do Brasil, em São Paulo, um centro de estudos do budismo tibetano que utiliza a visualização nas práticas de meditação.
Criar imagens favoráveis é fundamental para a saúde, pois as mensagens da mente chegam às células que defendem o corpo das doenças
Duas visualizações para ganhar serenidade
Essas técnicas, baseadas na hipnoterapia e no budismo tibetano, descongestionam a mente e aliviam o estresse. Podem ser feitas todos os dias, durante alguns minutos. São sugestões da psiquiatra Sofia Bauer e da psicóloga Paula Rozin.
Visualização 1
• Sente-se confortavelmente, com as costas alinhadas. Preste atenção no corpo, sentindo pontos tensionados ou doloridos.
• Imagine uma passagem prazerosa de sua vida, recente ou distante. Tente detalhá-la o máximo possível e sinta como se a estivesse revivendo naquele momento.
• Congele a cena na mente (como se apertasse a tecla de pausa do DVD ou videocassete).
• Quando começar a sentir-se aliviado, mais tranqüilo e relaxado, aos poucos vá mexendo o corpo, começando por mãos e pés e, finalmente, abra os olhos.
Visualização 2
• Escolha um lugar calmo e arejado, de preferência ao ar livre.
• Coloque a sua frente, na altura dos olhos, uma flor, bela e colorida. Pode ser uma rosa, um girassol ou uma simples flor-do-campo.
• Sente-se no chão em posição de lótus ou em uma cadeira com a coluna alinhada, mãos apoiadas nos joelhos e pés bem plantados no chão. Feche os olhos.
• Respire de modo suave.
• Abra os olhos, observe a flor, acompanhando seu contorno, por um minuto aproximadamente. Feche os olhos e procure reproduzir essa imagem dentro de você. Repita mais duas vezes o processo.
• Procure relaxar ao máximo, conservando a imagem na mente.
• Deixe que a visão se dissolva e, lentamente, mexa o corpo. Abra os olhos e procure conservar a sensação de calma e expansão que obteve com a prática.
Texto: Wilson F. D. Weigl
Fonte:Revista Bons fluidos
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